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(Salmos 81:13)
 
Meditando no Samos 81, o Espirito Santo me atentou em um trecho especifico da palavra: Há um tipo de dor que não vem do abandono humano, mas da recusa espiritual. O Salmos revela o coração de um Deus que fala, guia, alimenta, mas que, mesmo assim, não é ouvido. O lamento divino ecoa por gerações:

“Ah, se o meu povo me escutasse! Se Israel andasse nos meus caminhos…” (Salmos 81:13)

Essa exclamação — “Ah!” — não é uma interjeição de ira, mas de saudade. É o som de um Pai que lembra o quanto poderia ter feito, o quanto desejava abençoar, mas que viu seus filhos escolherem a surdez. É o lamento de quem amou profundamente, mas foi ignorado por corações ocupados demais para ouvir.

 O Deus que fala entre as vozes

Deus nunca deixou de falar. Desde o Éden, Ele se revela em palavras, sinais, silêncios e circunstâncias. Mas o problema não é a falta de voz — é a falta de escuta. Israel celebrava festas, cantava louvores e seguia tradições. Mas em meio aos sons do culto, a voz de Deus se perdia. Eles confundiam movimento com comunhão, barulho com adoração, costume com presença. E o mesmo risco ronda cada geração: podemos estar na casa de Deus, mas distantes do Deus da casa. A espiritualidade distraída é aquela que canta sem compreender, ora sem esperar resposta e obedece por hábito, não por amor. E Deus, paciente, continua repetindo:

“Ah, se o meu povo me escutasse…”

Ele não quer apenas ouvintes de sermões, quer corações despertos, dispostos a discernir Sua voz até no sussurro do vento.

 O silêncio que nasce da surdez

O versículo 12 do mesmo salmo é um dos mais tristes de toda a Escritura:
“Por isso, Eu os entreguei à teimosia dos seus corações, para que andassem segundo os seus próprios conselhos.”

Esse é o tipo de silêncio que dói — o silêncio que Deus permite quando o coração insiste em seus próprios ruídos. Não é ausência divina, é respeito divino. Ele se retira para que aprendamos, pela falta, o valor da presença. Quantas vezes pedimos direção, mas não queremos rendição? Quantas vezes dizemos “fala, Senhor”, mas já temos nossa decisão tomada? Deus não compete com o ego. Ele fala onde há entrega, e se cala quando há resistência. 

A promessa que ainda espera ser ouvida

Mesmo após o lamento, Deus faz uma promessa:
“Eu o sustentaria com o melhor trigo e o saciaria com o mel que escorre da rocha.” (v.16)


É como se dissesse: “Se apenas Me ouvissem, Eu os alimentaria com o melhor da terra — e com a doçura que nasce do impossível.” O “mel da rocha” simboliza milagre — doçura surgindo de um lugar improvável. Mas essa promessa está condicionada à escuta: quem ouve, experimenta o melhor de Deus.

Ouvir é mais do que escutar sons; é ajustar o coração à frequência do Espírito Santo. Quando ouvimos, Ele nos ensina o tempo certo de agir, o que calar, o que ceder, e o que manter em fé. A voz de Deus não apenas orienta — ela preserva a alma.

 Quando o “Ah” de Deus se transforma em resposta

O lamento de Deus ainda ecoa no presente: “Ah, se Meus filhos Me ouvissem.” Mas a graça do Evangelho nos lembra que Jesus veio para reverter esse lamento. O Verbo se fez carne justamente porque a humanidade já não ouvia. Cristo é a Palavra audível do Pai. E todo aquele que volta o ouvido para Ele, experimenta o mesmo que Israel recusou: vida abundante, descanso, alimento, direção e paz.

O “Ah” de Deus, antes um gemido de saudade, torna-se um suspiro de reconciliação quando um coração decide ouvir. O Salmo 81 não é apenas um registro histórico — é um espelho. Ele nos pergunta, silenciosamente:

  • Tenho ouvido a voz de Deus ou apenas falado com Ele?
  • Tenho seguido o som da multidão ou o sussurro do Espírito.
  • O que Deus ainda não pode me confiar porque eu não parei para ouvir?
A voz de Deus continua ecoando, não no trovão, mas no íntimo:
“Ah, se o Meu povo Me escutasse…”

Ainda há tempo de responder. E talvez seja esse o verdadeiro avivamento: voltar a ouvir o que Deus ainda está dizendo. Ouça Israel enquanto ha tempo! OUÇA-ME, Ó ISRAEL!


Como você tem buscado ouvir a voz de Deus nos dias de ruído e distração?
Deixe seu comentário e edifique outras leitoras com sua experiência.
Beijos e até a proxima!
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Quando a Raiva Se Torna uma Oração Silenciosa.

Por muito tempo eu pensei que raiva e espiritualidade fossem opostos.
Que quem realmente conhecia a Deus já não sentia esse calor no peito, essa vontade de se calar para não ferir ou, pior, explodir e depois se arrepender. Mas, ao ler “Eu, meu pavio curto e Deus”, de Lisa Bevere, percebi que há algo mais santo e mais profundo por trás da raiva do que eu imaginava.

Lisa diz que a raiva é um sinal de que há algo em nós que Deus deseja restaurar. É o alarme espiritual que soa quando estamos ignorando uma dor, uma injustiça ou um limite ultrapassado. Não é o sentimento que nos afasta de Deus — é o silêncio diante dele que nos adoece.
 

🌿 Quando o Espírito Santo toca no ponto que mais dói.

Quantas vezes engolimos palavras por medo de parecer “difíceis”, “instáveis” ou “espiritualmente imaturas”? A mulher cristã foi, muitas vezes, treinada para ser agradável — mesmo quando algo dentro dela grita por justiça, por mudança, por cura. Mas o Espírito Santo não trabalha em corações que fingem. Ele trabalha em corações expostos, ainda que tremendo.

Foi libertador perceber que eu podia dizer a Deus:

“Senhor, eu estou com raiva. Eu não quero pecar, mas eu preciso que o Senhor olhe para isso comigo.”

E Deus não recuou. Ele ficou. E me mostrou que por trás da irritação havia tristeza não expressa, cansaço acumulado, e expectativas não sustentadas por graça. 

A raiva que protege o que é santo.

Lisa Bevere escreve algo que ficou ecoando em mim:

“A mesma paixão que faz você perder o controle pode, quando entregue a Deus, fazer você proteger o que é sagrado.”

Isso muda tudo. A raiva redimida não destrói — ela defende o que Deus valoriza. Ela não é o fogo do inferno; é o fogo da santificação. E se deixarmos o Espírito Santo acender esse fogo no altar certo, ele queimará o orgulho, o ego e o medo, até restar apenas pureza. Talvez Deus não queira que você “pare de sentir”, mas que aprenda a sentir com Ele. A raiva pode se tornar um ponto de encontro entre o seu coração e o coração d’Ele — o lugar onde você deixa de fingir ser forte e finalmente é curada.  

Um convite à honestidade.

Hoje, se algo tem provocado sua alma, não se culpe por sentir. Pergunte-se:

  • O que essa raiva está tentando me mostrar?
  • Há algo que eu preciso entregar a Deus antes que exploda sobre alguém?
  • Estou permitindo que o Espírito Santo transforme essa chama em luz?

A verdade é que a mulher curada não é a que nunca se irrita — é a que aprendeu a conversar com Deus antes de reagir ao mundo.

E você, querida leitora?
Quando foi a última vez que sua raiva te levou a conversar sinceramente com Deus? Deixe nos comentários: qual tem sido o maior desafio para entregar suas emoções ao controle do Espírito Santo?

Beijos e até a próxima.
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A Arte do Silêncio

“Nenhuma arte salvou tantas vidas quanto a arte de ficar em silêncio.”
(Domênico Massareto) 

Será que temos falado tanto, que já não sabemos mais o valor do silêncio? Será que a necessidade de explicar e reagir não tem nos afastado da sabedoria do calar-se?

Vivemos dias em que falar virou necessidade urgente. Expressar opiniões, reagir nas redes sociais, justificar atitudes e, muitas vezes, dizer demais tem se tornado rotina. No entanto, a Palavra de Deus nos mostra um caminho mais alto, mais maduro e mais cheio de discernimento: o caminho do silêncio. A arte do silêncio é uma habilidade espiritual rara. Calar-se é, muitas vezes, mais poderoso do que falar. E é justamente nos momentos em que mais queremos nos explicar, reagir ou provar algo, que o silêncio se revela como uma arma espiritual de sabedoria. 

Eu costumava achar que precisava explicar tudo, responder a todos, justificar cada silêncio. Mas foi em meio a dores profundas, orações solitárias e situações em que nenhuma palavra era suficiente que descobri: o silêncio também fala. E, muitas vezes, ele diz mais do que mil argumentos.

Essa descoberta não veio de livros, mas de vivências. Deus foi me ensinando, em meio a lágrimas e desafios, que o silêncio pode ser um escudo, um altar, uma arma e um remédio. Por isso, hoje escrevo este texto como quem compartilha uma cicatriz curada — não uma teoria, mas uma convicção: há sabedoria em calar. A Palavra de Deus nos mostra um caminho mais alto, mais maduro e mais cheio de discernimento: o caminho do silêncio.

A arte do silêncio é uma habilidade espiritual rara. Calar-se é, muitas vezes, mais poderoso do que falar. E é justamente nos momentos em que mais queremos nos explicar, reagir ou provar algo, que o silêncio se revela como uma arma espiritual de sabedoria.

1. O Silêncio como Força Interior


“Até o insensato será considerado sábio se ficar calado.” (Provérbios 17:28)

Muitas vezes imaginamos que falar muito é sinal de força, mas a verdade é que o autocontrole é uma das maiores demonstrações de força interior. Calar-se quando se tem razão, quando se sofre injustiça ou quando se deseja explodir é um ato profundo de domínio da carne.

Exemplo prático: Uma esposa que, ao ouvir uma palavra dura do marido, decide orar antes de responder. Ou um líder que recebe uma crítica injusta e escolhe esperar em Deus antes de rebater. Ambos estão exercitando o silêncio como maturidade.

2. O Silêncio como Resposta Sábia


Jesus diante de Pilatos não se defendeu. Ele sabia que o silêncio fazia parte do cumprimento do plano divino. Responder não era necessário. Ele não estava em busca de provar nada a homens, mas de agradar ao Pai.

Nem toda provocação merece resposta. Nem todo ataque merece defesa. Há guerras que se vencem com a boca fechada e o coração dobrado.

Exemplo prático: Diante de fofocas, críticas ou julgamentos, o silêncio pode ser o escudo que protege sua paz. Ao invés de "responder nos stories", ajoelhe-se. Ao invés de alimentar discussões, alimente seu espírito.

3. O Silêncio como Espaço de Cura


Há dores que não precisam de palavras, mas de silêncio. O amigo que sofre, muitas vezes, não precisa de um sermão, mas de um abraço e de sua presença silenciosa. O cônjuge que falha, muitas vezes, já sabe o erro e precisa de tempo com Deus, não de cobrança.

Exemplo prático: Em uma discussão conjugal, uma pausa para silenciar e orar pode mudar todo o rumo do diálogo. Há momentos em que calar não é fugir, mas amar com sabedoria.

4. A Elegância dos que Sabem se Calar


A arte do silêncio é uma das formas mais nobres de sabedoria. O silêncio protege, cura, conduz, disciplina. Calar é um ato de fé. É declarar: "Eu não preciso me defender. O meu Deus peleja por mim."

Que aprendamos, com o exemplo de Jesus, a falar menos e ouvir mais. A orar mais do que reclamar. A confiar mais do que justificar. Porque, no Reino de Deus, até o silêncio fala alto.



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Certa vez, ao percorrer meu Pinterest, deparei-me com uma frase que imediatamente chamou minha atenção: ‘Você merece estar em lugares que ressaltem a sua ternura, não o seu instinto de sobrevivência.’ Essa simples declaração carrega em si uma profunda reflexão, pois nos leva a considerar a diferença entre viver apenas em defesa constante e viver em plenitude, deixando transparecer aquilo que há de mais doce e genuíno em nós.

Muitos cristãos vivem em um constante estado de sobrevivência espiritual. Esse modo se caracteriza pela luta incessante para resistir às tentações, pela vigilância contínua contra o pecado e pelo medo de cair. Embora seja necessário vigiar e lutar contra as obras da carne, a vida cristã não se resume apenas a resistir. Jesus não nos chamou para apenas sobreviver, mas para viver em abundância.


O que pode estar acontecendo:

  1. Ambiente espiritual desfavorável — lugares ou pessoas que exigem que se proteja o tempo todo.
  2. Fardos emocionais não entregues — preocupações, inseguranças, carências que pesam no coração.
  3. Fé centrada na luta, não na vitória — olhar mais para as batalhas do que para Cristo que já venceu.

O caminho para sair do modo de sobrevivência é:

  • Descansar no amor do Pai — lembrar que é filha, não escrava (Romanos 8:15).
  • Orar pedindo ambientes de vida e ternura — pessoas, igrejas, relacionamentos que despertem seu lado doce em Cristo.
  • Trocar o medo pela confiança — cada vez que sentir que está lutando sozinha, declarar a vitória já conquistada em Jesus (João 16:33).

O instinto de sobrevivência espiritual é útil em tempos de provação, mas não pode se tornar o estado permanente do coração. Quando o crente vive apenas defendendo-se, ele perde a leveza da comunhão com Deus e não consegue desfrutar da ternura que o Espírito Santo deseja manifestar nele. A vida abundante que Cristo oferece vai além da resistência: ela revela paz, mansidão, amor e confiança no Pai.

A ternura espiritual é o resultado de uma fé amadurecida. Em vez de viver em constante alerta, o cristão floresce em ambientes que ressaltam sua identidade de filho amado de Deus. Assim como Estevão, que mesmo diante da morte expressou perdão e amor, somos chamados a refletir Cristo em nossas atitudes, não por medo, mas por confiança.

Quando a fé amadurece, a pessoa não vive só reagindo, mas florescendo.
Em vez de se defender o tempo todo, ela expressa amor, mansidão, paz.

Esse é o nível em que o Espírito Santo transforma o coração e não há apenas luta contra o pecado, mas prazer em viver em santidade.

Mateus 11:28-29 — “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.”

Portanto, o convite de Deus é para sair do estado de sobrevivência e entrar no descanso da filiação. “Não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15). Viver como filho é permitir que a ternura do Espírito substitua o peso do medo, e que a abundância da graça de Cristo se manifeste em cada detalhe da vida.


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Ele foi glorificado aqui na terra, completando a obra que me deste para realizar. (João 17.4)

Brevemente esta vida terrena vai terminar! E o que será importante, então? Quão inteligentes, sábios ou bem-sucedidos fomos? Quão importantes, populares ou admirados? O que possuímos? O que realizamos? O que obtivemos? As aplausos? Os prêmios? Os títulos? Tem alguma importância o fato de termos sido aceitos em faculdades, se formados em universidades, ricos ou pobres, conhecidos ou desconhecidos?

Quando esta vida terrena chegar ao fim, nada destas coisas vai importar! Única coisa realmente importante será se completamos a obra que Jesus nos deu para realizar. Uma das razões por que Jesus completou a obra que o Pai lhe deu foi que Ele sempre fez o que agradava a seu Pai (Jo 17.4). Esse é o alvo que devemos ter. É uma luta aprender isso, não é mesmo, sua filha?

Quando você e eu, diante do Senhor, chegar lá “naquele dia”, tudo o que vai importar é que você e eu glorifiquemos nosso Pai através da maneira como vivemos, de tal modo que nossa vida realmente mostre quem Ele é! 

Bíblicamente, devemos procurar e pedir sua orientação, que diz em livro: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça” (Mt 6.33). Então, procure agradar ao Senhor! Preocupe-se em primeiro lugar com o que Deus pensa a seu respeito. Faça como Jesus, que disse: “Eu sempre faço o que lhe agrada” (Jo 8.29). 


Como você saberá se o agrada? Ele deixará isso claro. Sabe como você saberá? Ouvindo sua voz. Mas de que maneira? Através de sua Palavra.


Simples assim. Pode ser uma dessas que não influenciam sua vida, mas você lê. Porém, se você aprender a deixar que Deus fale através de sua Palavra, você começará a compreender como é andar em sua vontade. E a vitória completa — vitória sobre a tentação de querer agradar aos outros — será sua!

“Ensina-me, ó SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Louvar-te-ei, SENHOR, Deus meu, de todo o meu coração, e glorificarei para sempre o teu nome” (Sl 86.11,12).

Por  Kay Arthur 



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Como manter a fidelidade à Palavra de Deus diante de uma cultura em constante transformação?


As mudanças culturais dos últimos anos trouxeram novos desafios para quem deseja viver uma fé verdadeira e coerente. Mas será que é possível seguir firme sem ceder, sem se esconder e sem ferir? Neste texto, convido você caro(a) leitor(a) a refletir sobre como manter-se fiel ao Evangelho sem perder o amor pelo próximo.



Vivemos tempos de mudanças rápidas. Basta olhar ao redor: ideias que antes pareciam sólidas agora são postas em dúvida, enquanto outras, até pouco tempo consideradas polêmicas, viraram norma. Em meio a isso tudo, muitos cristãos se veem perdidos, tentando entender como viver a fé de forma fiel — sem medo, mas também sem ódio.

A cultura atual passou por transformações profundas. As conversas sobre gênero, sexualidade, justiça e até mesmo sobre o que é verdade, ganharam novos contornos. Algumas dessas mudanças foram bem recebidas por parte da sociedade, enquanto outras provocaram desconforto e divisão.

O que antes era visto como valor inquestionável, hoje pode ser chamado de ultrapassado — ou até ofensivo. E o cristão, que busca viver com base na Palavra de Deus, acaba muitas vezes no centro dessa tensão. Como conciliar amor ao próximo com fidelidade à verdade? Como ser firme sem ser intolerante?

Temos visto situações delicadas: atletas que se identificam com o sexo oposto participando de competições femininas; filmes e séries que promovem ideologias sem espaço para o contraditório; escolas onde crianças são incentivadas a adotar discursos que fogem da visão cristã de mundo. É natural que muitos crentes se sintam pressionados, confusos ou até tentados a moldar sua fé à cultura — ao invés de moldar sua vida à fé.

Mas aqui vai um lembrete importante: Deus não mudou. A verdade não perdeu o valor só porque o mundo mudou seu vocabulário. É justamente nesses momentos de incerteza que somos chamados a viver com ainda mais coragem e amor — dois ingredientes que o verdadeiro cristão jamais deve separar.

Ser cristão hoje exige discernimento. Exige saber quando falar e quando ouvir. Exige firmeza sem arrogância, e compaixão sem concessão. A verdade bíblica continua sendo a rocha em meio às marés do tempo. E por mais que os ventos soprem forte, é possível — e necessário — segurar a linha.

Em vez de temer o mundo, somos chamados a iluminá-lo. Não com discursos raivosos ou dedos apontados, mas com uma vida que reflita a graça e a verdade de Cristo. Que possamos caminhar com convicção, mas com ternura. Com firmeza, mas com gentileza. Com fé, mesmo quando parecer que estamos na contramão.

Porque, no fim, a fidelidade vale mais do que a aprovação.
Este texto foi baseado no livro: Segure a Linha: Um Chamado à Coragem Cristã em uma Cultura de Conformidade escrito por Erik Reed.

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Beijos e até a próxima.

 

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Olá, Caro(a) Leitor(a) deste amado blog!
Você não imagina o prazer que é estar de volta! É uma honra e satisfação gi.gan.tes.ca! 

Há um barulho ensurdecedor na conduta silenciosa de uma mulher sábia. Martha Medeiros.

 É um contraste entre a sabedoria e a serenidade da mulher e a intensidade de algo que a perturba ou a desafia. Esse "barulho ensurdecedor" pode representar conflitos internos, críticas externas ou pressões sociais que, apesar de sua sabedoria e calma, a afetam profundamente. Essa tensão entre o silêncio da sabedoria e o ruído das dificuldades pode indicar um momento de crise ou transformação na vida. É uma imagem poderosa que ilustra como, mesmo aqueles que aparentam estar em paz, podem enfrentar tumultos internos.



  • Vamos analisar mais a fundo...

A "mulher sábia" representa uma figura de conhecimento, experiência e calma. Sua "conduta silenciosa" sugere que ela age com reflexão, ponderação e uma abordagem cuidadosa da vida. Esse silêncio pode simbolizar a paz interior e a sabedoria adquirida ao longo do tempo.

Por outro lado, o que seria "barulho ensurdecedor" ? Isso pode se referir a várias coisas:

1. Conflitos Internos: Pode indicar dúvidas, medos ou inseguranças que a mulher enfrenta, mesmo que externamente ela pareça tranquila.

2. Pressões Externas: O barulho pode simbolizar críticas da sociedade, expectativas de outras pessoas ou até eventos caóticos ao seu redor que a desafiam a manter sua serenidade.

3. Mudanças ou Desafios: Esse "barulho" pode representar momentos de crise ou transformação que a forçam a agir, mesmo que isso vá contra sua natureza normalmente calma.

No contexto geral, mesmo as pessoas mais sábias e equilibradas têm seus momentos de luta interna, revelando a complexidade da experiência humana.

  • Referências literárias que abordam temas semelhantes à ideia de conflito interno e a sabedoria silenciosa:

1. "A Sabedoria das Idades" - Clarice Lispector: Em suas obras, Lispector frequentemente explora a complexidade emocional e a profundidade das personagens femininas, mostrando a luta interna por trás de uma aparente serenidade.

2. "A Metamorfose" - Franz Kafka: A transformação de Gregor Samsa reflete a pressão externa e o conflito interno que podem abalar até mesmo aqueles que parecem ter controle sobre suas vidas.

3. "Moby Dick" - Herman Melville: A figura de Ishmael apresenta um narrador reflexivo, cujos momentos de silêncio são frequentemente interrompidos por conflitos e vozes externas, simbolizando a luta entre serenidade e tumulto.

4. "O Livro do Desassossego" - Fernando Pessoa: A obra reflete sobre a introspecção e os conflitos internos, mostrando como a sabedoria pode coexistir com o desassossego e a dúvida.

Essas referências destacam a complexidade da experiência humana, onde a sabedoria e o silêncio podem ser desafiados por ruídos internos e externos.

No encontro entre o barulho ensurdecedor e a conduta silenciosa de uma mulher sábia, encontramos um profundo paradoxo que revela a complexidade da experiência humana. O ruído pode representar tanto a turbulência externa quanto os conflitos internos, desafiando a serenidade da sabedoria. Contudo, é nesse contraste que a verdadeira força se manifesta: a capacidade de ouvir o silêncio em meio ao caos, de extrair lições valiosas e de se manter firme em suas convicções. Assim, a mulher sábia transforma o barulho em um catalisador para a reflexão, demonstrando que, mesmo nas circunstâncias mais barulhentas, a verdadeira sabedoria reside na calma interior e na habilidade de encontrar clareza em meio à confusão. Essa jornada não apenas inspira aqueles ao seu redor, mas também nos convida a buscar nossa própria voz na cacofonia da vida.

Beijos e até a próxima.
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Olá! Sou Anália Menezes. Criei este blog para compartilhar dicas e fatos pessoais — desde lidar com ansiedades diárias até outros dilemas cotidianos. Aprecie sem moderação ♥

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